Os cupins são animais da ordem Isoptera e, como indicam os registros fósseis, estes animais habitam o nosso planeta há pelo menos 250 milhões de anos. São representados por 3000 espécies de cupins no mundo, 290 registradas no Brasil, e somente 4 destas potencialmente sinantrópicas, ou seja, vivendo próximas de moradias humanas.
São insetos de organização social com papel importante como decompositores, reciclando matéria orgânica e aerando o solo quando constroem galerias. Alguns cupins, no entanto, pelo hábito de comer madeira e se alimentarem das raízes das plantas de interesse do homem, podem causar problemas na produtividade das plantações e nas construções civis. São popularmente conhecidos por siriris ou aleluias.
Os mais encontrados estão em regiões mais quentes, portanto, se concentram nas regiões tropicais e subtropicais do globo terrestre. As espécies sinantrópicas do Brasil são representadas por: Cryptotermes havilandi, Heterotermes tenuis, Nasutitermes corniger e Cryptotermes brevis.
As castas exercem diferentes funções: a rainha e o rei têm função na reprodução e manutenção da colônia, a casta dos soldados, protege os ninhos, e a casta dos operários, que são as responsáveis pelo fornecimento de suprimento e construção do termiteiro e, é a casta mais numerosa. Os cupins têm, como todo inseto, o corpo dividido em cabeça, tórax e abdômen, têm três pares de pernas, e a casta dos reprodutores apresenta dois pares de asas sub-iguais. Na cabeça há um par de antenas e um par de olhos compostos, desenvolvidos nas formas aladas e atrofiados nas formas ápteras.
É interessante frisar, porém, que existem muitas espécies de cupins e sua fonte de alimento pode variar bastante – existem cupins que comem raízes de plantas ou fungos, por exemplo. Desta maneira, é importante saber identificar a espécie a ser controlada, diferenciando cupins que não causam prejuízos ao homem (úteis na manutenção da cadeia alimentar na natureza) dos cupins que causam danos ao patrimônio privado, histórico ou cultural do homem.